Um dia, quando muito pequeno, me disseram que a
vida era algo muito complexo, e que eu era muito novo para entendê-la. O tempo
passou, ganhei alguns anos de idade e, então, percebi o que significava a tal
complexidade sobre a qual me falavam e que, bem no fundo, a coisa não era tão difícil assim.
No inicio me
assustei, mas depois entendi. Aprendi que se a vida fosse fácil, não teria
graça alguma. Compreendi que o que mais importa nesta insana jornada não é a
quantidade de tombos que você leva, mas sim as experiências que tira de cada um
deles. Descobri que pessoas legais aparecem, mas também se vão. Afinal, existem
outros personagens que precisam entrar em cena e proporcionar a você uma dose
mais de um louco coquetel a base de alegria, tristeza, razões e, no meio disso
tudo, uma porção extra de emoção. Seu efeito é melhor do que o de qualquer
bebida alcoólica, pois ao invés de te levar a embriagues, faz de você uma
pessoa madura.
Percebi que o
vocábulo “medo” é algo que não merecia espaço algum em meu viver, pois tomei
conhecimento de que aquele que não ousa arriscar está fadado ao fracasso
constante. Ora, quem de nós tem o poder de prever o amanhã? A vida nada mais é
do que uma escada constante onde só se pode ver o degrau que está sendo pisado,
e o próximo é algo obscuro e desconhecido.
Reconheci
que o ciclo que separa o ser humano de seus sonhos pode ser sequenciado de uma
forma simples e verdadeira: Sonhar, acreditar, iniciar, acreditar, persistir,
alcançar e comemorar. Não há mistério algum. Não obstante, fui ensinado pelo
tempo de que só é capaz de atrair para si um grande amor, aquele que sabe amar,
primeiramente, a si próprio.
Além disso, tive, ainda, a oportunidade de
desvendar a magia e a importância que existente por trás de uma simples ação.
Do que estou falando? Da incrível habilidade que o ser humano tem de SORRIR. Afinal,
quando não utilizada para demonstrar alegrias e sensações prazerosas, tal preciosidade servirá
para esconder os mais diversos sentimentos de pessoas que não merecem
conhecê-los.
Por fim, pude
ver que a vida sobre há qual um dia me falaram, na verdade, não tem nada de
complexo. O problema mor é a humanidade que tende a tornar a mais simples e bela
tarefa em algo complicado e sem beleza alguma.
Texto de:
Marcelo Mastra
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