segunda-feira, 30 de abril de 2012

Desejos.






Desejar, um dos verbos mais praticados pela humanidade. Muitos são os desejos, entretanto, poucos são os que, de fato, nos acrescentam algo.
O que você tem desejado? Dinheiro, ou saúde e competência para ir atrás e conquistá-los por méritos próprios?  Uma vida feliz, ou momentos, regados aos mínimos detalhes, um tanto quanto desvalorizados, porém de fundamental importância para que aquele sorriso que tem como significado um dos mais nobres sentimentos chamados FELICIDADE, aconteça? Amizades fáceis, normalmente atraídas pelas circunstâncias materiais do momento, ou oportunidades para conquistar pessoas e construir em conjunto uma definição que atribua sentido real e verdadeiro a mesma?  A luxúria de uma mansão acompanhada da tão temida solidão, ou a normalidade de uma casa confortável com pessoas as quais você ame e que sintam o mesmo por você? A beleza externa daquele, ou daquela, que nada te proporciona, mas enche os olhos da sociedade pela qual você desfila ou o carinho e o amor daquele que está disposto a te entender, e suprir as suas necessidades afetivas? A fama que a futilidade e o status oferecem, ou o reconhecimento  e admiração que um trabalho bem feito, seja  em que área da sua vida for, pode te disponibilizar? A mesma e vazia sensação de dizer eu comprei, ou o orgulho, alegria e a realização de olhar para aquilo e dizer eu conquistei?  Resultados diferentes tomando sempre as mesmas atitudes, o que é o mesmo que definir a palavra loucura, ou o mesmo desejo, com atitudes diferentes?
No dia em que a sociedade souber responder a todos esses questionamentos, talvez, o ser humano aprenda que este tipo de ação, quando não usada para futilidades e coisas irrelevantes, pode, simplesmente, se tornar o agente transformador de uma vida, em seu significado mais complexo.
Quanto ao meu desejo? Bem, eu apenas desejo que um dia as pessoas entendam o que disse. Afinal, quando isso acontecer, teremos um número muito maior de sonhos e vidas realizadas, e o falo em seu sentido literal. 

Texto de:
Marcelo Mastra
www.facebook.com/mastrautor

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