MEDO. Aquele que se atreve a dizer
que nunca o sentiu pode se orgulhar, pois é o maior dos mentirosos já
existentes na face da terra. Sentimento normal que, sem dúvida nenhuma, é o que
nos mantém longe de alguns riscos de morte.
Entretanto, não se deixe levar pelo sentimento patético de que ele é
essencial em todas as áreas da sua vida. Pois isso é mentira.
Primeiro aprenda que a vida é curta
demais, e que oitenta anos passam como oitenta dias. Tome ciência de que a viver
é semelhante a pisar uma seqüência de degraus aonde só se pode ver o que está
sendo pisado, e o próximo pode não existir. Caso aconteça, este louco processo
será interrompido, infelizmente e você não terá novas chances. Entenda que o palco da vida não tem espaço
para inseguranças e incertezas. Ele exige atitudes. Não tema, arrisque. Se for
para se arrepender, que você o faça por ter feito, e se o fizer que o tire como
experiência. Nunca diga a você mesmo, eu poderia ter feito. Pois isso te trará uma sensação de derrota
sem igual. Permita-se. Lembre-se que na maioria das vezes a felicidade se
esconde nos frascos menos provável e você a perde por puro preconceito. Viva sem se preocupar com o que virá. Dê às
pessoas a importância e tempo para que elas possam cumprir a missão que tiverem
em sua história. Mude sem temor. Mudanças são fundamentais, e sempre ocorrerão.
Afinal, não existem estradas sem curvas, nem histórias escritas em um único
capitulo. Portanto, não se deixe contaminar por sentimentos que não sejam otimismo
e felicidade, pois estes podem ser comparados a pragas terríveis que trarão
como consequência uma vida parada sem evolução alguma. Tente, experimente,
arrependa-se, mas não lamente.
Quando você, de fato, absorver a
essência do que acabou de ler, verá que, ainda que oitenta anos passem como
quarenta dias, as suas últimas palavras serão, sem sombras de dúvidas, o mesmo
que: Valeu a pena cada minuto.
Texto de
Marcelo Mastra
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