A Realidade Amorosa que Você Insiste em Fingir que Não Conhece.

Todos nós vivemos um processo. Insano, inexplicável, cuja única informação que se tem é o nome, que alguém um dia resolveu chamar de vida.  Assim como em qualquer ciclo natural, este está dividido em partes, geralmente denominadas, início, meio e fim. O Início consiste no aprendizado, crescimento, curtição desta doce época chamada juventude. O meio nada mais é do que o processo de amadurecimento, onde você se estrutura profissionalmente, alcança a independência financeira e resolve procurar o que muitos chamam de alma gêmea. Começa então, uma das fases mais difíceis deste louco processo.

        Em primeiro lugar, acorde e caia na real. Pessoas perfeitas só existem em contos de fadas, e no que é protagonizado por você amiga leitora, príncipes viram sapos, e não o contrario. Compreenda que sem oportunidades não há conquista. Permita-se. Na maioria das vezes a felicidade se esconde nos frascos menos prováveis e você a perde por puro preconceito. Quando achar valorize-a e lembre-se que ninguém é perfeito. A tal  alma gêmea sobre a qual você cresceu ouvindo falar,   não passa de um mito amoroso criado para consolar pessoas que ainda não encontraram seu par ideal.  Para  lograr êxito nesta fase se faz necessário aprimorar as suas técnicas de cessão, mais conhecida como jogo de cintura. Ninguém será tão igual a você ao ponto de concordar e aceitar tudo que você propor.  Saiba que relacionamento não é um monólogo, e que o seu companheiro tem vontades, opiniões que precisam ser respeitadas, ainda que não sejam partilhadas. Dê espaços e principalmente respeite do outro. Vasculhar celular e procurar por recados em redes sociais são demonstrações desnecessárias de insegurança e infantilidade, além de verdadeiros venenos para a raiz de qualquer relação. Seja Paciente.

       Quando analisar e levar para o seu cotidiano o que acabou de ler, vai ver que amar é fácil. Difícil é encontrar pessoas que tenham acesso a estes pequenos detalhes que fazem toda a diferença.

Marcelo Mastra