terça-feira, 25 de outubro de 2011

O tempo certo para as coisas certas.





Compreensão. Quantas vezes durante o decorrer de sua jornada você praticou a essência desta palavra? Seja para entender que uma etapa já não pertence mais a ti, ou até mesmo para aceitar que o momento vivido não comporta a situação desejada pelo simples fato de não ser à hora para que tal coisa aconteça, estamos diante de uma das principais colunas para a sustentação de uma vida com o máximo possível de proveito.
Entenda que viver é semelhante a um espetáculo cujo script já está completamente formado. Nele, todas as cenas e participações têm sua hora e momento certo para acontecer. Cada personagem que sobe ao palco leva consigo uma responsabilidade: a de entrar, desenvolver seu papel e, por conseqüência deste, deixar um legado cujo conteúdo será de suma importância para a estrutura do próximo acontecimento deste evento.  Portanto, tentar apressar o andamento das coisas pode gerar um prejuízo irreversível para você. Se o fizer, deixará de lado a magia do aprendizado que o momento que deveria estar sendo vivido tem a proporcionar, alem de comprometer a base que evitará desmoronamentos no decorrer do próximo capitulo. Em outras palavras é o mesmo que informar a sua pessoa que sem a maturidade que seria adquirida se não optasse pelo apressar das coisas você terá menos equilíbrio, o que aumentará sua vulnerabilidade a tombos, escoriações, traumas dentre inúmeros outros efeitos colaterais frutos de uma escolha feita com base em conceitos equivocados e idéias com base em um veneno que atende pelo nome de precipitação. Não corra. Se em algum instante de sua caminhada alguém lhe oferecer inúmeras experiências sem proveito algum e pouquíssimas com duração suficiente para se tornar inesquecíveis, escolha sempre a segunda opção. Saiba esperar e entenda que existe um ciclo natural a ser cumprido e qualquer alteração pode acabar com os momentos que estão por vir.
Em poucas palavras, é o mesmo que por a sua disposição duas escolhas: Aceitar o ciclo natural das coisas ou tentar impor ao mundo o seu tempo e  viver lamentando decepções. A escolha é inteiramente sua. 


Marcelo Mastra

3 comentários:

  1. Sempre pensei, e ainda penso em parte, desta mesma forma. Porém, após assistir o filme "Agentes do Destino" com Matt Damon, reformulei, em alguns pontos, estes meus conceitos. Neste apresenta-se a ideia de que, se há um "Destino" pré-marcado para todos, então somos incapazes de optar por um caminho, anulando o então chamado "livre-arbítrio", oferecido por Deus (claro que isso para quem crê em sua existência).
    Pense, se Deus é benigno, nos daria a possibilidade de errar e ainda assim alcançarmos nossos sonhos, se realmente lutarmos por ele. O Erro é, e deve ser sempre benéfico, para quem sabe absorver através deles os devidos ensinamentos, e para errar temos que arriscar, crendo estar no caminho certo. Mas no ponto em que diz que não devemos nos lamentar, é mais do que correto. As lamentações causa-nos entravamento, impossibilita-nos de ter coragem de seguir tentando, mesmo que viermos a errar de novo e de novo, consecutivamente, até que dê certo.
    Quem se precipita não tem medo da queda, tem medo de não conseguir voar.
    Abçs e me desculpe caso eu tenha falado minha opinião e vc discorde dela

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  2. Hoje eu ainda não te disse que vc irrita... rsrsrs mais uma vez um texto expetacular!!!

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  3. Portanto, tentar apressar o andamento das coisas pode gerar um prejuízo irreversível para você. Essa frase me macou. Continue escrevendo e inspirando pessoas.

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