Medo. Com que freqüência este vocábulo tem marcado presença em sua vida? Inúmeras são as interpretações cabíveis a esta palavra. A ciência diz que se trata de um extinto humano crucial para que a integridade da espécie seja mantida, além de inúmeros outros conceitos. Contudo, existe um contexto ao qual o sentimento em questão não pode, de forma alguma, ser empregado: na sua necessidade de seguir em frente e deixar para trás o que já ganhou o título de passado.
Para que sua passagem por esta terra
possua o máximo possível de proveito, é de suma importância que haja a compreensão
de uma coisa: viver é semelhante ao caminhar por uma estrada escura, onde só existe
luz no trecho transitado e o que está por vir não passa de uma incógnita. Portanto,
deixar que o covarde sentimento que te impede de arriscar seja maior do que sua
vontade seguir em frente e conhecer tudo que o destino separou para você, nada
mais é do que rasgar sua própria história de vida. Vá em frente. Não se preocupe.
Esqueça todos os tombos e escoriações que o cotidiano já lhe proporcionou. Ao
invés de lamentá-los, agradeça-os, pois se não fosse cada uma das cicatrizes
existentes em sua alma, não haveria em você o equilíbrio necessário para que
novas quedas fossem evitadas. Faça da ousadia sua eterna companheira. Existe
uma etapa que precisa ser iniciada e teimar em permanecer parado no mesmo ponto
da estrada pode causar seqüelas irreversíveis. Prefira, sempre, o amargo sabor
do arrependimento por uma atitude tomada, seguido pelo doce paladar da maturidade
alcançada, do que o insosso paladar da frase: “eu poderia ter feito, e não fiz
por covardia.” Em outras palavras, é o mesmo que dizer a sua pessoa:
Arrependa-se por ter alcançado a coragem suficiente para tomar uma atitude, mas
nunca, em hipótese alguma, se deixe frustrar pela covardia de ter ficado
estático, sem alcançar, ao menos, o conhecimento do que estaria por vir. Ouse
sempre e não tema nunca.
Pare, pense e reflita. Certamente,
verá que sua história de vida nada mais é do que a conseqüência de um ciclo
composto por cinco ações: Cair, aprender, superar, levantar e seguir, além de
perceber que, na arte de viver, o único complemento cabível ao verbo temer, é a
frase: "de forma alguma."
Texto de:
Marcelo Mastra
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